DBO e DQO. Por que monitorar e como avaliar a eficiência de remoção da ETE

A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e a DQO (Demanda Química de Oxigênio) são dois parâmetros cruciais no tratamento de efluentes, ajudando a avaliar a eficiência dos processos de tratamento e garantir que os efluentes tratados estejam em conformidade com as regulamentações ambientais.

A Grupo EP é uma empresa de tratamento de efluentes que exerce um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na busca por soluções para a gestão do seu negócio, são mais de 45 anos atuando com muita dedicação e multiplicando resultados.

Monitorar a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e a DQO (Demanda Química de Oxigênio) é fundamental no tratamento de efluentes e na gestão da qualidade da água, para isso é de suma importância entender um pouco de cada um desses dois parâmetros.

DBO 

A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio ou Demanda Biológica de Oxigênio) é uma medida da quantidade de oxigênio necessária para a decomposição biológica da matéria orgânica presente no efluente. Conhecer a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) do efluente é fundamental por várias razões importantes. Aqui estão alguns motivos pelos quais é essencial conhecer a DBO do efluente:

  • A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio ou Demanda Biológica de Oxigênio) fora dos parâmetros para descarte é um problema comum no efluente industrial de alguns segmentos.
  • Uma alta DBO indica uma grande carga orgânica, o que pode diminuir os níveis de oxigênio dissolvido na água receptora. Isso pode causar impactos negativos na vida aquática, resultando em mortandade de peixes e outros organismos.
  • É frequentemente usada para avaliar a carga orgânica biodegradável em efluentes e para dimensionar e otimizar processos biológicos de tratamento, como lodos ativados e reatores anaeróbicos.
  • Em muitos casos, efluentes tratados podem ser reutilizados para fins não potáveis, como irrigação ou resfriamento industrial. Conhecer a DBO é crucial para garantir que o efluente tratado esteja dentro dos padrões aceitáveis para o reuso.
  • A DBO é medida em mg/L O2.

DQO

A DQO (Demanda Química de Oxigênio) é um parâmetro utilizado para medir a quantidade de matéria orgânica e inorgânica oxidável presente em uma amostra de água e efluentes industriais. Ao contrário da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), que mede a quantidade de oxigênio consumida pelos microrganismos durante a decomposição biológica da matéria orgânica, a DQO envolve reações químicas de oxidação que resultam na medição da quantidade total de compostos oxidáveis.  Ela é expressa em miligramas de oxigênio por litro (mg/L) ou partes por milhão (ppm) de oxigênio.

Por que devo considerar como primordial o monitoramento da DBO e DQO?

Esses dois parâmetros oferecem informações essenciais para avaliar a eficiência dos processos de tratamento, garantir a conformidade com as regulamentações ambientais e proteger os recursos hídricos. Aqui estão alguns motivos pelos quais é importante monitorar a DBO e a DQO:

  • Avaliação da eficiência de remoção do sistema de tratamento da matéria orgânica no efluente;
  • Cumprimento dos limites regulamentados pelas legislações ambientais;
  • Otimização de processos e tomada de decisão eficaz para melhorias no processo de tratamento;
  • Proteção dos recursos hídricos.

Como medir a Matéria orgânica em efluentes? 

A matéria orgânica presente nos efluentes requer primordial atenção sendo a principal causadora de problemas de poluição hídrica.

Utiliza-se normalmente métodos indiretos para a quantificação da matéria orgânica como por exemplo, a medição de consumo de oxigênio (DBO e DQO). A DQO é frequentemente usada em conjunto com a DBO para avaliar a carga orgânica em efluentes e para monitorar a eficiência de processos de tratamento.

Após a medição da DBO e DQO, faça a divisão da DQO/DBO e avalie os resultados e eficiência do seu tratamento para tomada de decisões:

  • < 2,5 – Efluente facilmente biodegradável
  • 2,5 a 5,0 – Possui biodegradabilidade média e há necessidade de se fazer uma avaliação do sistema e rota de tratabilidade implantada para estudar e avaliar uma adequação do pré-tratamento para redução desta relação.
  • > 5,0 – Efluente é dificilmente biodegradado, com baixa eficiência de tratamento com o processo biológico apenas, neste caso há uma necessidade de um estudo para avaliar a melhor rota de tratabilidade  e combinação de tecnologias.

Legislação DBO 

A resolução do CONAMA 430/2011 estabelece que a o descarte atenda a remoção mínima de 60%. Ou seja, a ETE precisa ter uma eficiência de remoção de 60% para descarte do efluente dentro da legislação.

Também temos as legislações estaduais como por exemplo: Art 18 decreto estadual 8468 CETESB SP que estabelece o parâmetro da DBO seja no máximo de 60mg/l ou o sistema possua uma eficiência de 80%.

Como aumentar a eficiência da remoção de Matéria Orgânica da minha Estação de tratamento de efluentes?

– Realizar uma avaliação do sistema por completo sobre a capacidade máxima de remoção da carga orgânica e rota de tratabilidade;
– Caso o sistema não esteja atendendo a eficiência necessária, realizar um Retrofit ou Revamp no sistema;
– Implantar um tratamento terciário
– Combinar tecnologias ou implantar novas tecnologias como: MBR

Como o Grupo EP pode te ajudar?

O Grupo EP fornece atendimento personalizado no qual atua no diagnóstico de problemas em sistemas de tratamento de água, efluentes e reuso, fornecendo soluções completas, tais como:

– Estudos e avaliações técnicas;
– Ensaios de caracterização e tratabilidade;
– Análises ambientais dos parâmetros do CONAMA 430/2011 e outras legislações estaduais;
– Implantação de ETA, ETE, MBR;
– Revamp e Retrofit;
– Fornecimento de produtos químicos.

Entre em contato conosco através do orçamento online e conheça mais sobre nossos serviços de monitoramento e avaliação de sistemas de tratamento de água aqui: Estações de Tratamento de Efluente (ETE)