
A remoção de nutrientes em Estações de Tratamento de Efluentes
(ETEs) constitui uma etapa essencial para a mitigação dos impactos
ambientais decorrentes do lançamento de esgotos em corpos hídricos.
O excesso de nitrogênio e fósforo pode ocasionar a eutrofização, promovendo a
proliferação de algas, redução da biodiversidade e comprometimento da
qualidade da água.

O excesso de nutrientes, especialmente nitrogênio (N) e fósforo (P), pode causar eutrofização, processo que promove o crescimento excessivo de algas e macrófitas aquáticas, resultando na depleção de oxigênio e na degradação da qualidade da água.
A remoção de nutrientes, portanto, é uma etapa essencial para proteger o meio ambiente e a saúde pública. Este artigo visa discutir as principais abordagens técnicas para a remoção de nutrientes em ETEs, destacando processos, tecnologias e desafios associados à sua aplicação.
Os nutrientes presentes nos efluentes domésticos e industriais provêm, principalmente, de compostos nitrogenados (amônia, nitrato, nitrito) e fosfatados (ortofosfatos e polifosfatos). Suas principais fontes incluem esgotos sanitários, detergentes, fertilizantes agrícolas e descargas industriais.
O controle do lançamento desses compostos é essencial para evitar a contaminação dos corpos receptores e assegurar o cumprimento dos padrões ambientais estabelecidos pela legislação, como a Resolução CONAMA nº 430/2011.
Os processos biológicos exploram a atividade metabólica de micro-organismos para converter compostos nitrogenados e fosfatados em formas estáveis ou removê-los do sistema.
Os processos químicos baseiam-se em reações de precipitação ou adsorção que convertem nutrientes em compostos insolúveis.
Os processos físicos, geralmente utilizados como etapas de polimento, complementam a remoção de nutrientes residuais.

Saiba mais sobre estes processos aqui: > Processos Físico-químicos / Processos Biológicos
Diversas configurações tecnológicas são empregadas em ETEs para otimizar a remoção de nutrientes:
A eficiência da remoção de nutrientes em ETEs depende de fatores como temperatura, tempo de retenção hidráulica, pH, disponibilidade de carbono e oxigênio dissolvido.
Entre os principais desafios estão:
Como oportunidades, destacam-se os avanços em automação, modelagem computacional e tecnologias de membranas, que possibilitam maior controle e redução de custos operacionais.
A remoção de nutrientes em Estações de Tratamento de Efluentes é uma etapa fundamental para a preservação dos ecossistemas aquáticos e a proteção da saúde pública. O sucesso desses processos depende da integração entre métodos biológicos, químicos e físicos, bem como da aplicação de tecnologias modernas de monitoramento e controle.
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